A Operação Lei Seca está completando nove anos hoje (19). Criada em 2009, quando o percentual de motoristas abordados embriagados nas blitzes era de 7,9%, hoje a média caiu para 4,3%.
“A cada ano o número de condutores embriagados diminui. Esse dado reflete diretamente nas vidas que, consequentemente, acabam sendo preservadas”, comemorou o tenente-coronel Marco Andrade, coordenador geral da operação. Em nove anos foram realizadas mais de 20 mil ações de fiscalização no estado do Rio e mais de 2 milhões de motoristas foram abordados. Cerca de 183 mil pessoas apresentavam sinais de embriaguez e tiveram suas carteiras de habilitação recolhidas.
O Código Nacional de trânsito pune quem é flagrado dirigindo sob a influência de álcool, ou de qualquer substância psicoativa, terá a Carteira Nacional de Habilitação suspensa por 12 meses, pagará multa de R$ 2.934,70, terá retenção do veículo até a apresentação de um condutor habilitado e o recolhimento do documento de habilitação. Em caso de reincidência no período de até 12 meses, a multa será aplicada em dobro, ou seja, R$ 5.869,40.
Tecnologia aplicada na fiscalização
Desde o ano passado, equipes da Operação Lei Seca são acompanhadas por uma Central de Monitoramento, que funciona 24 horas para dar suporte à operação. Desde a criação da Lei Seca até o último dia 14/3, 2.801.642 motoristas foram abordados em 20.295 ações de fiscalização em todo o Estado do Rio. E, ainda, 521.316 veículos foram multados, 100.974 veículos foram rebocados, 174.509 motoristas tiveram a CNH recolhida e foi identificada embriaguez em 183.219 motoristas.
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